Farofa da GKay, Grammy dos Influenciadores ou "Falta de Sal" e Desespero por Atenção?

😎 Pedro Sampaio disse em entrevista que a festa de Gessica Kayane para um influencer é comparável ao evento do Grammy para um cantor

💪 MC Zaac tatuou "Farofa da GKay" no braço e justifica: "Não é um evento, é um acontecimento!".
Pedro Sampaio afirma que para os influenciadores digitais, estar na "Farofa da GKay", é o mesmo que um Grammy ou Rock in Rio para os músicos.

🤭 Por outro lado influenciadores como Felipe Neto e João Guilherme, tiveram "outras prioridades" e deram suas justificativas para não comparecerem à festa.

Foto do Twitter do Felipe Neto com a justificativa para não ter ido à Farofa da GKay

Como foi a Farofa da GKay esse ano?🥳🎁🎂💏💋

Farofa da Gkay, nome dado à festa que comemora o aniversário da influenciadora Gessica Kayane, em sua quinta edição, aconteceu nos dias 5, 6 e 7 de dezembro, em Fortaleza no Ceará e ficou outra vez entre os assuntos mais comentados na internet.

GKay na entrada da Farofa

Teve um volume de cliques considerável, gerando dezenas de manchetes e centenas de milhares de visualizações e compartilhamentos.

Porém, apesar da festa ter custado quase 3 vezes mais que a última Farofa (2,8 milhões em 2021 contra 8 milhões gastos em 2022), o resultado ficou longe dos milhões de espectadores atingidos ano passado.

Pegação e muitos beijos na Farofa da GKay

🤔 Na web, além do fenômeno de audiência da edição anterior não ter se repetido, a "falta de sal” na “Farofa” deu o que falar entre os seguidores.

🧩 Os internautas culpam essa "Farofa sem Sal" à atual parceria com a Multishow que restringiu as transmissões que foram um dos grandes motivos do sucesso de compartilhamentos ano passado... Lives que tornavam a festa mais espontânea, e eram transmitidas e dirigidas diretamente pelos influenciadores.

🌐 Desta vez as transmissões ao vivo foram feitas apenas pela Multishow e Globoplay, e as tentativas do canal em polemizar assuntos e acontecimentos, para muitos, tirou a originalidade da festa e tornou o compartilhamento menos orgânico.

🤕 Os influencers em geral também foram criticados por estarem mais engessados e desanimados, talvez até, quem sabe, por uma falta de "manha de Youtuber" nas transmissões da Globoplay.

🧚‍♀️ Outros pensam que a concorrência por pegações em lugares como a Dark Room inspirada em BDSM, e comportamentos reprováveis como o criticado assédio cometido pelo humorista Tirullipa, mostram apenas os perigos do desespero por atenção que acomete a maioria dos influenciadores.

⚔️ A concorrência por atenção só aumenta a cada dia, e é dispersa por variações, memes e clones de conteúdos originais que viralizaram na internet. Na maioria das vezes de maneira aleatória e irresponsável. Em outras, de maneira planejada mas igualmente irresponsável.

É preciso pensar cada vez mais não apenas em QUANTO público é influenciado, mas em COMO essa "influência" afeta o público.

💋 Na festa competiam por um prêmio de 5 mil, os que beijavam dezenas de bocas. Em pleno pós pandemia. Não Parece irresponsável?

É bom lembrar que um dos motivos da internação da Anitta que impossibilitou seu show marcado para a Farofa da GKay, foi a infecção pelo vírus Epstein-Barr, a "febre do beijo" que pode causar esclerose múltipla.

Os exageros e excentricidades cometidos por influenciadores digitais para ganhar atenção nas redes, sempre beiraram as fronteiras do aceitável. São os famosos "limites do humor e da arte", muitas vezes ultrapassados.
Algumas "brincadeiras", como a que o Tirullipa fez ao desatar a parte de cima do biquíni de meninas que participavam de uma prova e não tinham como se defender disso, não têm a menor graça, e nem devem ser consideradas brincadeira. Nada justificaria isso a não ser um contrato ou um consenso informal das partes antes da prova começar. Pelo jeito, isso não rolou.


Estaria a indústria da atenção apontando para uma crise?

A atenção é o capital mais valorizado atualmente. É por ela que os anunciantes investem milhões todos os anos. Ela dá a oportunidade para marcas construírem uma boa reputação mas também pode ser o motivo para críticas e destruição, quase que instantânea, da reputação construída ao longo de anos.
E por isso a atenção deve ser direcionada ao propósito da marca (no caso de influenciador, o próprio é a marca), e à intenção do seu "cliente", ou 'persona', e não na briga simples por números de visualizações, likes e cliques.

É importante o influenciador entender que a indústria é careta, quadrada, sem sal.

A Indústria precisa ser assim. Padrão, massificada, meio sem graça.
Por que?
Ela depende dos Anunciantes e precisa ser Family Friendly! Simples Assim!


Acontece que "bafonizar" e viralizar nas redes, fica cada vez mais difícil sem uma excentricidade absurdamente "engajável".

Em geral para os jovens, essas excentricidades chamam mais a atenção e são usadas intencionalmente como iscas, os famosos clickbaits junto com uma série de gatilhos mentais que, aos olhares mais experientes e críticos, vão cansando e perdendo o sentido.

Talvez a GKay e grandes marcas patrocinadoras aprendam que os jovens engajam e ajudam a entregar as superficialidades, mas os mais velhos e responsáveis é que fazem a análise das consequências e definem a classificação do conteúdo.

Farofa da gkayMundo digitalNotícias

Deixe um comentário

Todos os comentários são moderados antes de serem publicados.